A vida como ela é
AVISO: o post a seguir possui riqueza de detalhes e grau superior de nogentice!
Estava eu, a terceira numa fila de carros, esperando para sair do supermercado.
Eu consegui ver pelo retrovisor lateral esquerdo do carro da frente (tendeu?) que o respectivo motorista estava ‘limpando o salão’ e ainda fazendo bolinhas com a sujeira!
O que não foi para minha surpresa, ele apertou o botão que aciona a abertura da cancela com o mesmo dedo que ele estava fazendo a faxina.
Agora eu te pergunto: como eu ia apertar o mesmo botão, sabendo que o dedo que o apertou anteriormente estava sujo de meleca? Urgh!
Pensei em ‘colar’ na traseira do carro da frente e sair do estacionamento no vácuo… melhor não! Sou muito ‘lesa’ para fazer algo do tipo.
Pensei em acelerar o carro e sair quebrando tudo para não ter que apertar aquele botão… melhor não! Iria danificar meu carro.
Pensei em dar meia volta e pedir para um funcionário limpar e desinfetar abençoado botão… melhor não! A pessoa me acharia louca e/ou neurótica demais.
Então, peguei um papel qualquer dentro do carro, enrolei no dedo e me protegi daquela nojeira toda.
Sim, meus amores… eu sei que coisa pior pode ter passado por aquele botão de estacionamento do supermercado… mas aqui vale aquele ditado: o que o olhos não veem, o coração não sente, né!