Enfim, livre!

Hoje, graças a Deus, minha lindinha mais linda, tirou a tala de gesso do bracinho. O osso está totalmente calcificado e não restou nenhuma sequela.

Para a Luisa, a tala e nada era a mesma coisa… Ela não se intimidou e levou sua vida normal durantes esses dias, mas me cortava o coração vê-la com o braço imobilizado.

Já não bastasse meu sentimento de culpa (sim, me sentia culpada pelo o que aconteceu com minha filha), as pessoas não me deixavam esquecer. Era só sair de casa para ouvir alguns comentários e a minha vontade era de falar umas verdades, que na verdade não eram verdades (entendeu?). Seria só pra sacanear mesmo e extravasar meus sentimentos.

As pessoas viam a Luisa e falavam:

– Ela caiu? (minha resposta: Não! Estavamos lutando jiu jitsu e apliquei um golpe kimura. Como ela não bateu para desistir da luta, eu quebrei o braço dela.)

РOh, tadinha! Deixaram vc cair? (minha resposta: Ṇo! Tive um momento Nazar̩ feelings e empurrei a menina da escada.)

– Tadinha! Ela tá com o bracinho machucado/engessado? (minha resposta: Não! Isso no braço dela é um novo acessório, uma nova tendência, sucesso nas passarelas internacionais.)

Coisas desse tipo… Captaram a negatividade?

Bom, o que importa agora é que ela está bem e esse episódio está superado!