Pronto… tá decidido!
Sim, vcs acompanharam minha saga em relação a volta ao trabalho. E gentch, eu tentei!
Venho chorando, conversando com marido, chorando, pensando muito, chorando, analisando, (eu já disse chorando?), fazendo as contas… e cheguei a conclusão de que não foi uma boa ideia voltar a trabalhar, pelo menos por enquanto. Não quero essa vida doida para mim. Muitas mulheres levam numa boa essa tripla jornada, mas depois de todos esses dias eu vi que isso não está me fazendo feliz. Não consigo conciliar a questão de trabalhar fora, maternidade, marido e casa. Enquanto a Luisa não estava na jogada, eu me dava bem com tudo isso, mas agora é diferente. Percebi que não estava 100% presente no trabalho, não estava 100% em dia nos cuidados com a Luisa, não estava 100% como esposa e tbem não estava 100% comigo. Sei que não dá para ficar em 100% com tudo, mas o fato de voltar a trabalhar fora desarmonizou todos os campos da minha vida. Eu sei que eu disse que sentia falta do trampo e tals, mas eu percebi que sinto mais falta de estar com a Luisa, ter tempo para meu marido sem estar cansada e quase dormindo, ter tempo para mim e para minha casa sem estar estressada e sem pacência.
Foi aí que cheguei a uma conclusão que no fundo todos nós já sabíamos: vou largar meu trabalho. Falando em bom português, vou deixar de trabalhar fora para me dedicar exclusivamente aos cuidados da minha filha, casa, marido e de mim tbem (sou filha de Deus meu povo). Graças a Deus marido tem condições de segurar as pontas (ou as contas) sozinho.
Se vou me arrepender dessa decisão no futuro, isso eu não sei mesmo… o futuro a Deus pertence…  mas vou me arrepender mais ainda em não compartilhar de certos momentos da vida da Luisa que só irão acontecer uma única vez. Quero estar ao lado da minha filha quando:
- ela der a primeira gargalhada (ah, isso ela já fez);
- aparecer o primeiro dentinho;
- comer a primeira papinha;
- começar a engatinhar;
- ela der o primeiro passinho;
- ela levar o primeiro tombo (isso já aconteceu tbem… ela caiu do bebê conforto, mas depois eu conto);
- ela tiver o primeiro resfriado;
- ela falar ‘mamã’ pela primeira vez;
- ela falar ‘papá’ pela primeira vez;
E outras surpresas que a vida nos reserva!
Gentch… emprego, por mais difícil que seja, a gente consegue outro! Mas essa fase da vida da Luisa é exclusiva e eu não posso e não quero perder… e tbem eu não posso permitir que outra pessoa viva essa experiência no meu lugar! 
Bom… é isso!