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Gente, continuando o nosso papo de segunda-feira… você me pergunta logo de cara: mulher, por que você não arruma outra diarista?

Pois é… essa tarefa seria simples se não fosse tão complicada. Pelo menos pra mim!

A minha diarista fujona era de muita confiança. Ela já trabalhava na casa da minha sogra há pelo menos 20 anos. Quer indicação melhor do que esta?
Depois de um tempo de casada e trabalhando fora, eu consegui que ela pudesse vir trabalhar aqui em casa também. Ela estava há 5 anos aqui em nossa residência.
Ela tinha a chave da minha casa. Eu podia sair para trabalhar ou fazer qualquer outra coisa, ficar fora o dia todo, e confiava dela ficar aqui fazendo o serviço sem maiores preocupações.
E fazia bem… fazia direitinho. Se tinha algo em especial que eu gostaria que ela fizesse, era só deixar um recadinho e questão resolvida.

Depois que parei de trabalhar eu continuei com ela, pois era uma ajuda e tanto. A confiança continuava, a amizade, conversas e fofocas também. Ela é mãe de três crianças e sempre me dava conselhos e dicas.
A questão de arrumar outra diarista é o problema da confiança mesmo. Eu já estava tão acostumada com a diarista fujona que é difícil para mim ver uma pessoa totalmente estranha circulando por aqui.

E convenhamos amigas… vocês sabem como é difícil conseguir alguém de confiança pra deixar dentro de casa.
Lógico que se eu conseguir outra, vai demorar séculos para eu sair e deixar a dita cuja zanzando sozinha pela minha casa, quanto mais dar a chave para ela.

Já cogitamos a possibilidade de uma agência, mas a paranóica aqui não gostou muito da ‘solução’.

E assim vamos levando… fazendo as coisas do jeito que dá… tentando se organizar dentro de um cronograma.

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Eu, dona de casa (desesperada)!
=)

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